sexta-feira, 7 de junho de 2013

♥♥♥ Meu filho completou 1 aninho ♥♥♥


“No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo.” (Osho)
Faz um ano que TUDO mudou completamente, o nascimento do Bernardo transformou a nossa família, nossa casa, nossa rotina, a nossa vida!!!!

E principalmente, eu me transformei. Hoje, se olho para trás, vejo claramente outra pessoa, uma outra Claudia, sem tantas preocupações e responsabilidades profissionais. Sim, porque no “pacote” da maternidade vem uma grande responsabilidade. Afinal!!!Uma vidinha está em minhas mãos…..O presente mais importante que recebi na minha vida, o meu filho querido!!!!

Decidi escrever este post como se fosse uma retrospectiva desses nossos últimos doze meses… Sei que vocês podem estar pensando que ficou muito  longo, mas meninas não é fácil resumir um ano de tanta dedicação e tantas mudanças em poucas palavras. Juro que vale a pena dar uma lidinha aqui, talvez até vocês se identifiquem!!!!

Em outubro do ano passado, me vi grávida depois de uma viagem ao Egito, estávamos super ansiosos pelo resultado positivo, pois era um sonho sermos pais, e estávamos tendo a oportunidade de realiza-lo. Consigo ainda visualizar o rostinho de  ansiedade do Marcio (meu marido) esperando por aquele resultado, ele andando de cá e para lá, subindo e descendo as escadas. Era um dia de muito frio na Inglaterra e havia nevado a noite inteira e meu marido me acordou as 4:30 da manhã para fazer o teste. 

 Como morávamos em Londres nesta época, tomamos a decisão de realizar o parto no Brasil, assim começamos nos preparar para a vinda ao Brasil de 3 em 3 meses para realizarmos o pré-Natal , mas é claro que realizamos também o  pré-Natal lá na Inglaterra, pois se caso houvesse algum imprevisto teríamos toda documentação lá em Londres.


Em dezembro, viemos ao Brasil para  as festas  e para fazermos o pré-Natal com o meu médico, passei as festas exibindo uma barriga linda que começava a aparecer.

Em Janeiro, descobri que seria um meninão. Fui fazer o ultra-som na companhia do maridão (é claro), do meu pai e da minha mãe.

Em abril, a mudança para o Brasil  nos meus atuais 7 meses de gravidez ( não poderia viajar depois das 28 semanas de gestação, pois as companhias aéreas não permitem o voo de gestantes depois   da 28° semana de gestação sem o acompanhamento do médico responsável).

Em maio, na fase final da gravidez, exibi orgulhosamente meu barrigão em ensaio fotográfico.
Em Junho, a chegada mais do que esperada do Bernardo,  ele chegou no dia 08/08/2012. Foi em uma sexta-feira as 7:19 da manhã em um feriado de Corpus Christi, o papai do Bernardo teve que adiantar 3 semanas a passagem aérea para participar  do nascimento do filhão, o Bernardo estava previsto para nascer até o dia 23/06.

Bernardo, quando recém nascido,  NÃO demorou para acertar a pega da amamentação, contei com a ajuda da minha querida amiga e consultora em amamentação Erika, que é a madrinha dele juntamente com o Felipe. Mas perdeu peso, teve cólicas, prisão de ventre, trocou o dia pela noite milhões de vezes me deixando de cabelos em pé!!!!!
Em agosto, comemorou dois meses. Começamos a passear mais, Bernardo começou a conhecer o mundo: de dentro do carrinho, sorria ao ver minha mãe pegar os óculos de sol e a chave do carro, olhava o céu para ver o piu-piu que tanto o vô Dito ensinou e  que o apresentava todos os dias no café da manhã para os tais amiguinhos.
Virou fã da Galinha Pintadinha, acredite se quiser mas desde do seus 2 meses de idade, ele assiste a Galinha e fica vidrado na TV...
 As noites de sono  ainda NÃO melhoraram, pelo menos  de 2 em 2 horas o Be acorda para mamar sem interrupções e sem atraso, como o bom costume inglês, o de nunca se atrasar!
Em setembro, meu bebê completou três meses. Tornou-se mais esperto, expressivo, brincalhão. AMA  passear de carro (além de rir, começou a agitar os bracinhos e as perninhas quando vê vó Pilar pegar a chave do carro e os óculos de sol). Saímos quase todos os dias! 
Em outubro, Acabaram as cólicas. Bernardo ganhou centímetros e gramas acima da média. É indescritível a satisfação de vê-lo crescer exclusivamente com o alimento que sai do meu corpo.
Depois, sofreu com nascimento dos dentes, e como sofreu e sofre ainda... Coitadinho!!!!
Vocês ainda podem me perguntar como aguentei tudo isso?  Eu nem sei como eu aguentei. Mas, te digo com toda a satisfação, passei e passaria por tudo isto novamente. Só sei que não foi fácil, ainda mais porque optei, por ficar em período integral e me dedicar a somente a ele,  assim ouvindo o meu coração e os meus instintos, pelo hard way da maternidade.
O que significa colo, peito, atenção, dedicação em período integral, sem limitações. Sem babá e sem escolinha até os 12  meses. Ansiedade de separação, falta de apetite, sono picado, até terror noturno ele já passou, mas sempre juntos! Falo para ele assim: Perto, juntos e pra sempre! É o nosso lema.
Hoje, Bernardo mama como um bezerro. E ganha peso de forma impressonante. Do segundo para o terceiro mês, engordou 1.7 kg! Ele mama quando quer, onde quer e quantas vezes quiser. Sou defensora da “livre demanda”, e ignoro palpites de que ele pode ficar “mal acostumado”. O pediatra do Bernardo diz que não se trata apenas de fome: o bebê mama também quando sente sede, dor, insegurança, medo … Enfim, jamais se deve negar o peito ao filho. Amamentar é instintivo, é natural; acima de tudo, é confortar, é amar o bebê, pois  Amar é Amamentar!

Dia 08 de Junho, meu filho completou 1 ano de vida. Já é um hominho! Dá gargalhadas, segura brinquedos, anda, tem 9 dentinhos e emite sons variados (“é”, “á”, “gu”, “igui/ agu” “au, au, au” são os mais repetidos). 
O que vem pela frente? Ainda não sei! E não vejo a hora de descobrir… Não vejo a hora de acompanhar o seu desenvolvimento, de vivenciar as suas descobertas, de reaprender a ver a vida com os seus olhos e de um jeitinho mais colorido.
Como todas as pessoas, temos dias bons e dias ruins. Erramos e acertamos. E, acima de tudo,colhemos o que plantamos. Aliás, essa última regra é especialmente válida na maternidade. Nossos filhos são, em grande parte, frutos das nossas escolhas, da nossa criação.

O Bernardo de hoje, é alegre, saudável, disposto, simpático. Não nos dá um pingo de trabalho para comer (  somente quando está pra nascer o dentinho ele faz greve de fome, e ai eu fico doida!), tomar banho ou dormir. Um menino maravilhoso. Milagre? Não. Sorte? Muito menos.
Pensa que foi moleza? Que nada… A amamentação em livre demanda me privou de uma única noite bem dormida até hoje… Além disso, toda a necessidade de sucção do pequeno era suprida só no peito. Em períodos críticos, Bernardo grudava nas tetas e delas não se soltava para nada! As vezes passava ali horas e horas grudado!
Hoje eu brinco com isso, mas na época o negócio foi feio… Afinal, não sou masoquista, não sou “super mulher”. Usei e abusei da ajuda do marido, dos avós, dos tios do Bernardo. Só que, em muitos momentos, a mãe era insubstituível. Não tinha papo… Ele somente queria a mim, e só a mim.
Por isso, me estressei, fiquei exausta, surgiram olheiras permanentes, tive dias de zumbi, sofri por não pintar meus cabelos, dor nas costas, comi  refeições frias ( e ainda como). Ninguém fala que ter um bebê é fácil, mas eu também não imaginava que fosse tão difícil e tão exaustiva! Falo que é uma doação enorme, nós nos doamos 24 horas, vivemos ao redor daquela criaturinha tão pequeninha, mas com um poder enorme de mudança.
E como tudo na vida tem seu lado positivo e negativo, o lado bom da nossa história é: meu bebê sempre me presenteia com sorrisos, olhares apaixonados, gargalhadas deliciosas, etc. Isso acabava por compensar o lado ruim, e que me faz me apaixonar cada vez mais por ele.
De qualquer forma, o fato é que consegui superar as fases difíceis, sem desistir de ser a mãe que eu decidi ser. A mãe que atende o bebê a cada choro, que adotou o quarto compartilhado e até a cama compartilhada até hoje, que se levantou a cada chamado, que deu peito e deu colo a cada pedido.
Fiz tudo isso simplesmente porque achei que era o que eu deveria fazer como mãe. E também porque decidi que Bernardo merece ter a melhor mãe que eu puder ser.
Sei que minhas atitudes, bem como as do meu marido (um verdadeiro paizão!), passaram toda a segurança necessária para que Bernardo se desenvolvesse bem, seguro e auto confiante.
Babo mesmo, me orgulho mesmo e me derreto toda quando falo do meu filho. Meu menino é demais!

E ai de quem me disser que tivemos a “sorte” de ter um filho assim… Não acredito em sorte na criação de filhos. Acredito em preparação, dedicação, na lei da causa e do efeito.
Enfim, eu sei que muitas outras fases virão, que ainda terei que percorrer muito chão na criação do meu filho. Fases difíceis, complicadas, e também fases alegres, deliciosas. Ser mãe não é exatamente isso?
E eu adoro ser mãe, especialmente do meu Bernardo! 
Para mim, ser mãe é isso… É estar presente, dar segurança e atenção, experimentar o melhor cansaço e a maior alegria, vê-lo acordar, brincar, aprender e crescer a cada dia, todos os dias.

Te amo meu filho!!!!! Feliz aniversário.... Rumo ao segundo ano!!!!!
Mamãe


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